O local é um dos poucos municípios do interior brasileiro que ainda não possui coleta e tratamento de esgoto. Essa realidade começou a mudar há três anos, quando a concessionária assumiu os serviços de saneamento da cidade.

Com pouco mais de 18 mil habitantes, Paraibuna também enfrentava sérios problemas no abastecimento de água. “Encontramos um sistema muito antigo”, conta o gerente de operações da GS Inima Brasil, acionista da Caepa. “Haviam casos críticos, como o do bairro Panorama, que por muitos anos foi abastecido somente por caminhão pipa. Quando chovia, não havia condições de o caminhão subir a estrada”, acrescenta Rodrigo de Medeiros, coordenador de operações da empresa.

A cidade receberá, no total, um investimento de R$ 20,5 milhões num período de 30 anos de concessão.  Para efetivar as melhorias no sistema, foram  necessárias várias providências, como a regularização da pressão, o combate a vazamentos, fraudes e a melhoria da qualidade da água. Para tanto, a empresa tomou medidas como a automação e telemetria dos sistemas da Estação de Tratamento de Água, substituição de hidrômetros, estudo de eficiência energética e um cuidadoso processo de setorização, a partir de estudos que identificaram, em cada bairro, todas as deficiências na distribuição de água tratada.

O projeto demandou a construção de nove elevatórias de água, além da reforma de um reservatório com capacidade de armazenar até 1 milhão de litros, garantindo assim, o abastecimento regular para todo o município.

Hoje, com a questão da água praticamente resolvida, a Caepa finaliza a construção da rede e prepara-se para começar a realizar o tratamento de esgoto a partir de fevereiro, com uma nova estação.