PARAIBUNA PASSA A TRATAR 40% DO ESGOTO COM A ENTRADA EM OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS

PARAIBUNA PASSA A TRATAR 40% DO ESGOTO COM A ENTRADA EM OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS

Um dos eventos de comemoração do aniversário de 356 anos da Estância Turística de Paraibuna foi a inauguração de duas Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) que possibilitarão o tratamento de 40% dos esgotos domésticos gerados na cidade.

A CAEPA – Companhia de Água e Esgoto de Paraibuna investiu R$1,5 milhão na construção das EEEs Central e Paraíba e de dois quilômetros de interceptores que vão levar os efluentes dos moradores de parte do Centro, Alto da Boa Vista, Bela Vista e Jardim Primavera, para a EPAR (Estação Produtora de Água de Reuso) José Toledo Diniz, impedindo que o esgoto gerado por quase seis mil habitantes seja despejado in natura no Rio Paraibuna.

Presentes na inauguração, o prefeito do município Victor Miranda (Vitão), vereadores e profissionais da CAEPA, entre eles, o diretor técnico Carlos Roberto Ferreira: “A entrada em funcionamento das estações trará uma evolução significativa para o saneamento de Paraibuna”, disse Carlos Ferreira. “Totalmente automatizadas, as elevatórias trabalham ininterruptamente 24 horas por dia, mesmo se houver falta de energia elétrica porque são dotadas de geradores.”

Até a entrada em funcionamento da EPAR, o município de Paraibuna não contava com qualquer tratamento de esgoto. Com capacidade para tratar até dois milhões de litros de esgoto por dia, a estação atenderá toda a área urbana de Paraibuna. Com a continuação das obras, a estação deve tratar os efluentes de mais de 60% da população ainda em 2022.

Com a automação completa de todos os processos de tratamento de esgoto, a EPAR utiliza um moderno sistema com mídias sintéticas que atuam na aderência dos resíduos sólidos, aumentando a eficiência e possibilitando maior volume de tratamento em espaços menores, com menor geração de lodo e ausência de odores.

A tecnologia utilizada é a do tipo anaeróbio-aeróbio, onde todo o efluente passa por um processo misto de tratamento, que resulta na remoção de 90% da carga orgânica, o que contribui para a despoluição dos cursos d’água, reduzindo os impactos ambientais na região.

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